Eu sou aquilo que os outros acham que eu seja.
Somos espelhos não dos outros,
mas, de nós mesmos.
Embora os olhos que nos vêem não sejam os nossos olhos.
Vendo-me no espelho, vejo o que quero ver.
Aos espelhos que me vêem sou “o exatamente”.
E sou tantos quanto tantos me vêem.
Mesmo que simplesmente eu não veja, o que para o outro eu seja.
Sou para cada afinidade, a amostra dos outros afins.
Se souberes ver-se em mim, verás sim o seu melhor e seu pior.
Tudo está em si, em mim, em nós, é só ver para crer,
o ruim e o melhor, e tudo mais enfim...
Os outros somos nós, e nós somos os outros,
quando julgamos, fazemos à nós próprios.
Por isso que é injusto, pois a dor não nos pertencerá.
E condenar-se a si mesmo ao pecado,
é pecado que a si se dá.
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